Aptur-PF
Geral | ||
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Nome Técnico:
Isaria fumosorosea
Registro MAPA:
24618
Empresa Registrante:
Agrobiológica Sustentabilidade |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Isaria fumosorosea | 7 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Agente biológico de controle |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui | |
Dalbulus maidis (Cigarrinha do milho) | veja aqui | veja aqui | |
Sphenophorus levis (Bicudo da cana de açúcar) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Saco
Material: Plástico
Capacidade: 1; 5; 8; 20 L;
Tipo: Frasco
Material:Plástico
Capacidade: 1 L;
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5; 20 L;
Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 200 L.
O produto é um inseticida microbiológico, indicado para controle de Mosca branca (Bemisia tabaci raça B) com eficiência comprovada nas culturas do feijão e soja; Cigarrinha do milho (Dalbulus maids) com eficiência para cultura do milho e Bicudo da cana de açúcar (Sphenophorus levis) com eficiência para a cultura da cana, podendo ser utilizado em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para Mosca branca e Cigarrinha, iniciar as aplicações no início da infestação da praga. Reaplicar a cada 7 dias e realizar no máximo 3 aplicações. Usar a dose maior recomendada em casos de alta infestação ou em condições favoráveis ao desenvolvimento da praga. Para Bicudo da cana de açúcar, realizar uma única aplicação após constatada a presença da praga. Utilize a dose mais alta em regiões com histórico de bicudo-da-cana-de-açúcar e em condições mais favoráveis ao desenvolvimento destes alvos (histórico de alta pressão, temperaturas e precipitações altas). As menores doses devem ser utilizadas em locais de menor pressão e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento da praga.
MODO DE APLICAÇÃO:
Aplicar de maneira uniforme de maneira a assegurar boa cobertura, deposição da calda e evitar deriva.
Instruções para preparo da calda de pulverização:
Com agitador ligado, coloque água até metade do tanque do pulverizador. Adicione o produto, continue a encher o tanque com água até ¾ da capacidade total, desligue o agitador e, então, adicione surfactante (espalhante adesivo não iônico de acordo com a dose recomendada na bula do produto). Complete o tanque com água até a capacidade desejada. Em seguida, ligue o agitador para homogeneização da calda e realizar a aplicação diretamente. Evitar que seja preparado volume de calda superior àquele que será aplicado no dia. Não guardar sobras de calda para uso posterior.
Pulverização terrestre:
Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volumes de aplicação entre 200 e 250L/ha.
Aplicação aérea / parâmetros a serem observados:
Largura da faixa de aplicação – 15 m (Aeronave tipo Ipanema);
Volume de aplicação – 30 a 50L/ha;
Densidade de gotas – 20 a 30 gotas / cm²;
Tamanho das gotas (DMV) – 200 a 400 µm;
Altura de voo – 2 a 4 m acima do alvo;
Observações:
• Respeitar as condições meteorológicas: Temperatura do ar abaixo de 30° C, Umidade relativa do ar acima de 55% e velocidade do vento entre 5 e 18 Km/h.
• Evitar sempre os horários que estiverem com turbulência forte, inversões térmicas e correntes de convecção.
• Obedecer ao regulamento previsto na Portaria 009 do Decreto Lei 86765 do Ministério da Agricultura.
Limpeza do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, limpe o equipamento e verifique que está bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em danos às culturas posteriores. Limpe tudo que estiver associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento de tanque. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação local.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Não mesclar com fungicidas e ou herbicidas. Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente final da tarde. Não aplicar sob vento forte. O produto não é fitotóxico quando aplicado nas doses recomendadas. Use de acordo com as recomendações da bula/rótulo e observe as precauções necessárias. Somente usar as doses recomendadas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O uso repetido do inseticida microbiológico ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do APTUR-PF como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Aplicações sucessivas de APTUR-PF podem ser feitas desde que o período residual total do ‘intervalo de aplicações’ não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do APTUR-PF ou outros produtos quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).