Adiconstar
Geral | ||
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Nome Técnico:
Azoxistrobina; Difenoconazol
Registro MAPA:
16625
Empresa Registrante:
Rainbow Defensivos |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Azoxistrobina | 200 g/L | |
Difenoconazol | 125 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Abacate | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Abóbora | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Podosphaera xanthii (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Abobrinha | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Podosphaera xanthii (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Alface | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Septoria lactucae (Septoriose) | veja aqui | veja aqui |
Algodão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides (Ramulose) | veja aqui | veja aqui | |
Ramularia areola (Ramularia) | veja aqui | veja aqui |
Alho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alternaria porri (Mancha púrpura) | veja aqui | veja aqui |
Ameixa | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Tranzschelia discolor (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Amendoim | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cercospora arachidicola (Mancha castanha) | veja aqui | veja aqui |
Antúrio | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Arroz | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pyricularia grisea (Brusone) | veja aqui | veja aqui |
Aveia | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Puccinia coronata var. avenae (Ferrugem da folha) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui |
Begônia | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Oidium sp. (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Berinjela | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Phoma exigua var. exigua (Seca de ponteiros) | veja aqui | veja aqui |
Beterraba | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cercospora beticola (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui |
Café | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Phoma costaricensis (Seca de ponteiros) | veja aqui | veja aqui |
Caju | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Caqui | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cercospora kaki (Mancha circular) | veja aqui | veja aqui |
Cebola | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria porri (Mancha púrpura) | veja aqui | veja aqui |
Cenoura | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alternaria dauci (Mancha de alternaria) | veja aqui | veja aqui |
Cevada | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Drechslera teres (Mancha angular) | veja aqui | veja aqui |
Crisântemo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui |
Ervilha | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Erysiphe pisi (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Eucalipto | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Oidium eucalypti (Oídio) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia psidii (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Figo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cerotelium fici (Ferrugem da figueira) | veja aqui | veja aqui |
Gérbera | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Oidium sp. (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Girassol | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria helianthi (Mancha de alternaria) | veja aqui | veja aqui | |
Erysiphe cichoracearum (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Goiaba | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Puccinia psidii (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Kalanchoe | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Oidium sp. (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Lisianthus | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui | |
Phoma exigua var. exigua (Seca de ponteiros) | veja aqui | veja aqui |
Mamão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Asperisporium caricae (Varíola) | veja aqui | veja aqui | |
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Manga | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Maracujá | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cladosporium herbarum (Verrugose) | veja aqui | veja aqui |
Melancia | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pseudoperonospora cubensis (Míldio) | veja aqui | veja aqui | |
Sphaerotheca fuliginea (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Melão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Pseudoperonospora cubensis (Míldio) | veja aqui | veja aqui | |
Sphaerotheca fuliginea (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cercospora zeae-maydis (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia polysora (Ferrugem polisora) | veja aqui | veja aqui |
Morango | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Mycosphaerella fragariae (Mancha foliar) | veja aqui | veja aqui |
Nectarina | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Tranzschelia discolor (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Pepino | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pseudoperonospora cubensis (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Pêssego | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Tranzschelia discolor (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Pimentão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Rosa | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Peronospora sparsa (Míldio) | veja aqui | veja aqui | |
Sphaerotheca pannosa (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Drechslera tritici-repentis (Mancha amarela) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia triticina (Ferrugem da folha) | veja aqui | veja aqui |
Uva | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Plasmopara viticola (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Não informado.
INSTRUÇÕES DE USO:
ADICONSTAR é um fungicida sistêmico, com atividade predominantemente preventiva, mas também com ação curativa e antiesporulante, usado em pulverização para controle das doenças da parte aérea das culturas.
MODO DE APLICAÇÃO:
ADICONSTAR deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Preparo da calda:
Antes da aplicação de ADICONSTAR o equipamento de pulverização deve estar limpo e bem conservado, procedendo então a calibragem do equipamento para a correta pulverização do produto. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. Agitar vigorosamente a embalagem do produto antes da diluição e, adicionar a quantidade recomendada de ADICONSTAR no tanque do pulverizador. Proceder a homogeneização, adicionar adjuvante na proporção indicada (para os casos recomendados) e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Aplicação Terrestre:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou autopropelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 e 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 e 1.000 Kpa (= 15 a 150 PSI). O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
Para Crisântemo, Plantas Ornamentais e Rosa: Utilizar bomba estacionária com mangueira e com barra com 4 pontas espaçadas de 25 cm, posicionando na vertical para a cultura da rosa. Nas demais culturas ornamentais, utilizar na posição horizontal. Para cultivos em vasos, pulverizar com jato dirigido produzindo uma boa cobertura tomando cuidado de não deixar escorrer. A ponta de pulverização recomendada será jato plano 11002 a 11003 utilizando uma pressão máxima de 4 bar (60psi) ou jato cônico TX8002 a TX8003 com pressão entre 4 e 7 bar (60 a 100 psi) com DMV (diâmetro mediano volumétrico) de gotas de 200 a 400 µm, atingindo uma cobertura no alvo de 30 a 40 gotas/cm². Para aplicações com equipamentos terrestres tratorizados e costais nas demais culturas, procurar obter uma cobertura boa e uniforme na parte aérea da cultura, utilizando bicos adequados. Antes de realizar a aplicação, recomenda- se aplicar o produto em uma pequena área com antecedência mínima de 7 dias para confirmação de seletividade sobre as diferentes espécies e variedades.
Aplicação Aérea:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula. Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias. É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada. Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros. O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas. Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo-higrômetro.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivamente agrícola;
• Os usos do produto estão s aos indicados no rótulo e bula.
• No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
• Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas indicadas. Entretanto, devido ao grande número de culturas de e fitossanitário insuficiente indicadas nesta bula, recomenda-se que o usuário aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
• Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
• Outras restrições a serem observadas:
A AZOXISTROBINA é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e por essa razão, não pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use equipamentos de pulverização que tenham sido usados previamente para aplicar o produto, para pulverizar macieiras. Mesmos resíduos do produto que tenham permanecido nos equipamentos podem causar fitotoxicidade inaceitável para certas variedades de maçã.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
ADICONSTAR é um fungicida composto por Azoxistrobina (Estrobilurina – Grupo C3: Inibidores extracelulares de Quinona - QoIs) e Difenoconazol (Triazol – Grupo G1: Inibidores de desmetilação - DMIs).
O uso sucessivo de fungicidas com mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento na população de fungos menos sensíveis a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto como consequência da resistência.
Como prática de manejo de resistência afim de evitar a seleção de fungos menos sensíveis ou resistentes aos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).